sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Microsoft Research desenvolve tecnologia para auxiliar portadores da doença de Parkinson

A tecnologia pode ser utilizada para diversas finalidades, e as gigantes da tecnologia estão cientes do poder que estas ferramentas podem oferecer em prol de ajudar as pessoas. A Microsoft é amplamente reconhecida pela atenção que dá aos seus usuários, e a empresa destaca que a tecnologia deve ser para todos, disponibilizando uma gama de recursos de acessibilidade no vigente Windows 10.
Esta semana, seguindo os passos do Google e de estudantes da Universidade da Pensilvânia, a equipe de Redmond anunciou um novo conceito bem interessante direcionado para pessoas portadoras da doença de Parkinson. A tecnologia foi desenvolvida pela Microsoft Research, divisão da empresa focada em produzir inovações para resolução de problemas que são difíceis através de meios convencionais, e atualmente conta com mais de mil cientistas renomados na equipe.
A doença de Parkinson, embora seja mais comum em idosos, também acomete jovens, com sintomas que variam em cada caso, sendo o mais conhecido com tremores nas mãos. A designer Emma Lawton, de 33 anos, sofre da doença há três anos, o que impediu que a jovem seguisse na profissão.

Emma não consegue desenhar ou escrever linhas retas, e os pesquisadores resolveram agir em prol não só da jovem, como de tantos outros que sofrem do mesmo mal. O pesquisador Haiyan Zhang, que no passado também trabalhou no projeto de talheres para portadores da doença, trouxe um novo relógio feito sob medida para auxiliar Emma nas atividades cotidianas.
O gadget envia pequenas vibrações ao braço do usuário, e assim interrompe os ciclos de agitação causados pela doença, permitindo assim, que a pessoa escreva com grande precisão, que seria impossível de outra forma.
Mesmo ainda seguindo com o desenvolvimento, os cientistas salientam que os resultados até o momento são promissores, e todos estão positivos com o dispositivo final. Emma ficou emocionada pelo fato de conseguir voltar a desenhar, embora que a tecnologia ainda não esteja finalizada. Haiyan não sabe se o dispositivo será lançado comercialmente, mas espera que o mesmo sirva como base para outros conceitos no futuro.

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