segunda-feira, 30 de julho de 2018

Novo tratamento pode reparar qualquer tecido do corpo e pode ser uma opção para o Parkinson

 Universidade de Harvard e Universidade de Otago fazem parte do projeto

Novo tratamento pode reparar qualquer tecido do corpo e traz esperanças, no tratamento do parkinson, veja no vídeo abaixo:






sábado, 28 de julho de 2018

CANABIDIOL MITOS E VERDADES

CONHECENDO MELHOR O CANABIDIOL (CBD)


O canabidiol parece ser o assunto mais comentado no momento, entre nós parkinsonianos, mas quanto sabemos realmente sobre ele.

Cannabis sativa (maconha) possui mais ou menos 400 substâncias, entre elas o Canabidiol (CBD não alucinógeno)  e o  THC (tetra-hidrocarbinol que é alucinógeno). Isto posto, fica completamente clara a função terapêutica do CBD! 
Apesar disso, o canabidiol é alvo de muita polemica e preconceito, para rebater isto, podemos nos amparar nos casos em que a medicina usa a morfina, para tratar dores extremas. Entretanto, uso ou não do CBD não deve ser baseado, desejos pessoais, polemicas, preconceitos ou convicções e sim na prescrição médica!    

*Conhecendo melhor a pesquisa  e pesquisador por trás do CBD*

Em meados de 2014, muito se noticiou a respeito do CBD (Estudo aponta eficácia do canabidiol em pacientes com mal de Parkinson  Novo tratamento com canabidiol é eficaz em pacientes com Parkinson), ouvi até, o absurdo que maconha curava o Parkinson! A mídia fazendo pirotecnia, mas na realidade, até hoje muito se fala e pouco se aprofunda no assunto! 
Vamos mais fundo então?
Bom a pesquisa é realizada pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) , ou seja, a USP de Ribeirão Preto. 
O INICIO: As pesquisas com o canabidiol começaram com um “experimento gastronômico”, no início dos anos 1960, quando o bioquímico israelense Raphael Mechoulam resolveu testar seus achados. Mechoulam, que havia elucidado estruturas químicas de vários compostos da maconha, testou em seus amigos os efeitos de cada substância misturada à massa de bolos preparados por sua esposa.
Foi então que Mechoulam observou que apenas os convidados que ingeriram bolo com a substância THC (tetrahidrocanabinol) apresentaram os efeitos típicos da droga. “Ficaram chapados”, na linguagem popular. No entanto, a ação farmacológica antiepilética do canabidiol seria descoberta pelo cientista brasileiro Elisaldo Carlini, na década de 1970, e confirmada em humanos, em 1980.
Quase 40 anos mais tarde, o professor Antonio Waldo Zuardi, do Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento da FMRP, juntamente com o professor da FMRP Jose Alexandre Crippa e os professores Jaime Eduardo Hallak, também da FMRP e Flavio Kapczinski, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Conduzem as pesquisas.
No incio de 2017, foi anunciado o primeiro centro de pesquisa em canabidiol do pais, USP em Ribeirão Preto!
Em 03/2018 segundo matéria de gauchazh.saudea ULBRA, faculdade de Medicina da Universidade Luterana do Brasil, anuncia a intenção de realizar pesquisas com CBD. 
Os estudos clínicos, se aprovados pela comissão de ética da faculdade — processo em que se encontra agora —, devem ser realizados em 120 pessoas com Parkinson em diversos Estados brasileiros. Eles devem ser divididos em três grupos: um que receberá placebo, outro em que serão administradas doses de canabidiol e um terceiro que receberá uma pequena quantidade de tetraidrocanabinol (THC), princípio ativo da erva, junto com o canabidiol, para avaliar seus efeitos. Estudos dirigidos pelo Dr. Jorge Luiz Winckler, professor regente de Neurologia na Ulbra.

Conclusão

Pesquisei bastante, li muito sobre o assunto CBD, logo conheço melhor agora do que antes!
O CBD não é a solução de todos os problemas de nós portadores, não é um substituto da Levodopa ou coisa assim, porém é uma opção de muito importante para a melhoria da nossa qualidade de vida! Eficaz, seguro e bem tolerado pelo organismo, inclusive apresenta infinitamente menos efeitos colaterais, em relação ao portfólio tradicional de medicamentos, segundo o professor José Alexandre Crippaa. Os pontos negativos do uso do CBD, são o preconceito, que acontece por pura ignorância, pois, CBD é totalmente diferente de THC, mas os apedeutas, desprovidos de bom senso que desconhecem tanto a substância e seus efeitos quanto a realidade dos pacientes que necessitam fazer uso dessa substância em busca de um pouco de qualidade de vida! Outro ponto negativo é o preço alto e o descaso da ANVISA, Ministério da saúde e do governo como um todo.  
Quero ressaltar que, o único capacitado e que pode, indicar o tratamento com canabidiol ou qualquer outra substância é o seu médico que te acompanha! Mesmo os fitoterápicos ou chás, que faço uso, são do conhecimento do meu médico o Dr. Carlos Rocha.   

Bom procurei resumir o máximo, para não ficar cansativo, porém se você quer mais informações, deixo vários links abaixo, além dos que encontram-se acima, para que, faça sua própria pesquisa e tire as suas conclusões. Sem mais nada a tratar me despeço! Atenciosamente Renatão Vicente, forte abraço!    



Links: 


https://hempmeds.com.br/mal-de-parkinson-pesquisas-com-canabinoides/


https://www.youtube.com/watch?v=-v91ORik24U


https://saude.estadao.com.br/blogs/pilulas-de-saude/estudo-avalia-efeito-do-canabidiol-no-controle-da-ansiedade-e-busca-voluntarios/


https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2016/12/08/homem-usa-maconha-para-aliviar-sintomas-do-parkinson-funciona-mesmo.htm


http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/jornal-da-eptv-2edicao//videos/v/estudo-aponta-eficacia-do-canabidiol-em-pacientes-com-mal-de-parkinson/3711728/